Uma andarilha, essa menina. Teve tanto colo, que quase não quer mais saber desse negócio. Gosta é de explorar o mundo caminhando sobre suas próprias perninhas pequeninas. Acho que a independência nesse ponto e a imitação foram as principais frentes de desenvolvimento nesse último mês. E tudo tem passado tão rápido que quando eu menos esperar, estarei enrolando brigadeiros novamente para o aniversário de dois anos da Marina. Enquanto isso, vamos nos apegar ao presente. Os detalhes da última temporada dessa garotinha:
– Os cabelos estão crescendo, loiros, desgrenhados e cacheados. Eu já não faço muito esforço para prender, ela também não gosta muito de manter nada agarrando seus finos fiozinhos. Então, estamos de boa. Cabelos em pé são tendência – para mãe e filha. É, a gente dita moda.
– Mudamos de casa e ela já se adaptou superbem. Como ainda não compramos uma cama nova, estamos dormindo no colchão no chão. #quemnunca? Um tipo de Montessori sem querer, querendo. O mais legal é que com isso, ela acorda e levanta sozinha de manhã. E eu acho muito engraçado todas as vezes. É muita independência para uma pessoa que não tem nem 80 centímetros de altura. Eu levanto primeiro e estou na sala, tomando café ou no computador. Dali a pouco, ouço passos e lá vem ela, direto para o “tetê”, que ela pede em alto e bom som, arrancando minha blusa.
– Sim, ela ainda ama o tetê. Continua firme e forte no peito. Tenho feito uns frilas presenciais e ela fica com a vovó. Durante o dia, toma leite de vaca mesmo na mamadeira, além de comer horrores. À noite e de manhãzinha, é peito, peito, peito.
– Fala perfeitamente “mamãe” e “papai”. O vocabulário, aliás, cresce à taxa de uma palavra por dia, aproximadamente. Agora ela fala “tchau” (tau), acompanhado pelo aceno das mãozinhas, “sissi” (xixi), “bobô” (vovô), “bobó” (vovó), “neném”… E por aí vai.
– Apesar de falar poucas palavras, ela entende TUDO o que a gente diz. Tipo “Marina, leva essa bolinha para o papai”. Ela faz exatamente o que pedimos.
– Aponta o que quer e fala “exi”, que seria “esse”.
– É uma curiosa. Adora abrir portas, gavetas, armários. Ela se junta aos nossos dois gatos, Téo e Laura, e faz a festa tirando tudo das gavetas e espalhando pelo chão.
– Adora fazer carinho nos gatos, mas os carinhos dela são um pouco violentos. Ainda bem que eles são bonzinhos e pacientes. Nem ligam.
– Arrasa nas pistas. Adora dançar. Não pode ouvir uma música que já começa a se chacoalhar. Fomos a um casamento recentemente e ela foi o sucesso do salão, dançando loucamente. Presença certa no álbum e nas filmagens da festa.
– Fica sem mim numa boa (pausa para as minhas lágrimas), desde que esteja com pessoas de quem gosta. Papai, vovós, vovô, tios e tias. Todos cumprem a missão com sucesso.
– Ama um passeio. Não gosta de colocar o tênis, mas basta dizer a expressão-chave “Marina, vamos passear?”, que ela já senta e oferece os pezinhos.
– Está com oito dentes e tem mais dois apontando. Não demonstra sofrimento algum. Nada de febre, nem de diarreia, nem de nada.
– Apronta todas. Agora deu para querer escalar o rack da sala. Precisa ficar de olho SEMPRE. Vigilância eterna.
– Continua dormindo superbem a noite toda, com a gente.
– Come como um leãozinho. De tudo!
E no final, espaço para uma corujisse (ah, vai, eu posso!)
– ESTÁ CADA DIA MAIS LINDA E MAIS ESPERTA. #prontofalei
Querida. Saudades das histórias! Cadê vocês?!
Sua menina é linda, e a achei muuuito fofa com a camiseta do Los Pollos Hermanos 😛