Nem vou falar de novo que estou atrasada porque já está ficando cansativo.
Dona Marina já completou 13 meses. Já está quase com 14. E, gente, sério: eles nunca param de nos surpreender. Eu mesma também mudei bastante porque não tenho mais emprego fixo. Vou me virando com um freela daqui, outro dali, e vamos que vamos. Costumo dizer que nunca trabalhei tanto desde que fiquei desempregada, mas, pelo menos, consigo ficar pertinho da pequena. A ajuda da minha mãe é MUITO bem-vinda, porque com a Marina andando, o cuidado é redobrado. Se não fosse ela para me apoiar no dia a dia, não sei como daria certo. (Alô, dona Sandra, um beijo e o nosso “muito obrigada”, hein? Vó é para essas coisas).
Então, vamos aos fatos:
– Ela anda, anda, anda e até corre. Acho que como nunca economizamos no colo, ela teve uma base para construir sua independência. Agora só quer chão. Às vezes, vamos pegá-la e ela chora porque quer chão. No shopping, no supermercado, na rua, na chuva e na fazendo. Ninguém segura essa menina.
– Virou beijoqueira de plantão. E posso dizer COM ORGULHO que a primeira pessoa que ganhou um beijo da Marina fui euzinha aqui. RÁ! Uma das melhores sensações da vida. Vocês têm que experimentar. Sério. Mas depois do meu primeiro beijo, o negócio descambou. Me beija, beija o papai, beija as vovós, o vovô, os primos, as tias, os tios, o sofá, o banco, os gatos… Até o chão ela beija.
– Adora uma limpeza. Não pode ver uma vassoura e um pano que sai por aí brincando de limpar. Será que essa onda dura até os 18 anos?
– Imitar é com ela! Acho que isso explica o item acima (e explica também que eu ando encarnando demais a faxineira). Ela imita tudo e qualquer coisa que a gente faça e parece aprender tudo com uma velocidade incrível. Se alguém ainda achava que ela era só um bebê e não entendia nada, chegou a hora de comprovar que a história não é bem assim.
– Aprendi o apelido novo da Marina com uma amiga que também tem um bebê da mesma idade em casa: “meu piercing”. Meu piercing está sempre grudado no peito. Mama, mama, mama, mama e mama eternamente. Ela mama mais que meu afilhadinho, sobrinho, coisa mais linda do mundo, que só tem três meses (Beijo, Heitorzinho!).
– Ainda dorme coma gente na cama e não gosta de se cobrir. Posso acordar mil vezes para colocar o edredom em cima dela, que ela se descobre mil vezes também.
– Faz caretas engraçadíssimas. A que vemos com mais frequência é uma modalidade em que ela aperta os olhinhos bem apertadinhos e inclina a cabeça, encarando a gente.
– Fala alemão. Ou russo. Não sei ao certo.
– É muito sociável. Encara as pessoas sem vergonha nenhuma no supermercado e não economiza risadas.
– Dançar é um de seus passatempos favoritos. Não pode ouvir uma música ou até mesmo a palavra “dança” que já começa a sacudir o esqueletinho. E nós babamos sem parar!
– Não estava mais cabendo no balde, então, voltou a tomar banho na banheira. Ela se diverte! Difícil é tirá-la de lá depois.
– Ela também gosta de tomar banho no bebedouro dos gatos. Acontece direto: eu na cozinha, ela atrás de mim (apesar de o pediatra ter dito que ela estava PROIBIDA de entrar nessa parte da casa, que é muito perigosa #doutorvemlavarminhalouçaentão). Eu me distraio por 35 segundos e quando olho para trás, ela está lá, chafurdando a água do Téo e da Laura.
– Ela rosna. Sim, rosna. Quando é contrariada, ela faz cara de brava e um rosnado. A teoria do Luiz é a de que ela aprendeu isso com os cachorros. Faz sentido.